Seminário de Estágio
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
.INÍCIO DE CONVERSA
As atividades de contagem possibilitam à criança a percepção e a vivência da ação de somar. Quando constrói conceitos numéricos ao realizar contagens, a adição é parte dessa construção, porque, na seqüência numérica, um número é resultado da adição de 1 ao que lhe antecede. Percebe, também, que o valor numérico de um grupo aumenta ao ser adicionado.
Ao fazer uma contagem regressiva, observa que as quantidades diminuem de 1 em 1. Se, após 6 ela diz 5, esse número é o mesmo que 6 menos 1.
Esses pensamentos carregam o germe conceitual das operações de adição e subtração. No entanto, as crianças têm muito que aprender e compreender sobre estas duas operações.
O verbo “aprender” aqui empregado não significa saber usar números, sinais ou mesmo o algoritmo para fazer a conta. O “aprender” envolve o “entender” que se refere à compreensão conceitual básica dessas operações.
Nas situações do cotidiano, a criança desde muito pequena vai criando meios de resolver problemas com os quais se defronta. A maioria envolve estruturas aditivas ou subtrativas e ela consegue solucioná-las utilizando os recursos de que dispõe.
Se, no seu grupo há 3 colegas e chegam mais 2, ela pode descobrir o valor numérico do grupo todo contando os colegas. Essa é uma situação bem concreta em que os elementos contados são os mesmos inseridos na situação.
Outras vezes, a resolução de um problema se dá através do olhar concreto, mas já abrange alguma abstração. Por exemplo: mediante a situação – há 5 balas na caixa e Júlia coloca lá mais 4 balas -, a criança pode usar fichas ou outro material no lugar das balas e encontrar a solução. Nesse caso, ela imagina que as fichas são as balas e isso não faz diferença. Daí, passa a utilizar variados objetos em substituição a outros, o que já é um tipo de representação.
A atividade espontânea da criança ao resolver situações-problema e a sua motivação e