Seminario Geografia Critica
A Geografia Crítica surgiu em meados da década de 70, com uma postura crítica radical á Geografia existente (a Tradicional ou a Pragmática) que mantinha suas análises presas ao mundo das aparências, embasadas no empirismo.
Após a 2º Guerra Mundial, inicialmente na França e posteriormente na Espanha, Itália, Brasil, Alemanha, Suíça e inúmeros outros países. Os autores se posicionam por uma transformação, por uma geografia militante que lute por uma sociedade mais justa.
A Geografia Crítica não surgiu do nada: Ela se enraizou e floresceu num contexto de revisão de ideias e valores: em maio de 1968 na França, as lutas civis nos Estados Unidos, os reclames contra a Guerra do Vietnã, a eclosão e a expansão do movimento feminista. (foram uns dos motivos ). No Brasil alguns geógrafos acreditam que o grande gestor da Geografia Crítica foi o momento histórico que deu o início de abertura política¸ a volta dos exilados políticos e a realização de varias greves de operários, sobretudo no estado de São Paulo, que era o principal polo industrial do país.
A geografia Crítica é fundamentada nos estudos marxistas, apresenta uma visão sociológica e econômica do espaço geográfico, procura entender as transformações do mundo atual, preocupa com a justiça social e com uma nova compreensão do espaço geográfico, ela aborda o desenvolvimento desigual, favelas, violência, produto da ação do homem sobre a natureza.
Origens e principais concepções
A geografia crítica sucede a corrente do pensamento geográfico denominada nova geografia ou geografia quantitativa, que surgiu durante a Guerra Fria, em meados do século XX, na Inglaterra, Estados Unidos e Suécia – corrente que, pautada em métodos quantitativos, encobria o compromisso ideológico de justificar a expansão