seminario de sumare
No seminário de Sumaré, os assistentes sociais se reuniram e estudaram diferentes propostas do Serviço Social, bem como criticaram o paradigma tradicional (Positivista). Os assuntos estudados foram a Cientificidade do Serviço Social, o Serviço Social e a Fenomenologia, e o Serviço Social e a Dialética.
A fenomenologia é uma atitude de reflexão do fenômeno que se mostra para nós, na relação que estabelecemos com os outros, no mundo.
Foi questão relativa a cientificidade que motivou Anna Augusta Almeida a apresentar uma nova proposta, onde manifestava seu métodos genérico, baseado no processo de ajuda psicossocial, o qual é obtido através do diálogo entre a pessoa-assistente social e a pessoa-cliente (pessoa usuário).
O diálogo como ajuda psicossocial é um processo em que a pessoa-assistente social e a pessoa-cliente efetivam uma experiência, tomando como ponto de partida a situação existencial problematizada. No dialogo, o trabalho que caracteriza a pessoa-cliente, que é sujeito de uma experiência, é a investigação de uma verdade, a qual em Fenomenologia chamamos de essência.
A metodologia do dialogo necessita tanto do conhecimento da pessoa-assistente social quanto do conhecimento de que a pessoa-cliente é portadora, posto que um sem o outro inviabiliza a dialetização crítica e necessária do conhecimento. A pessoa-assistente social, na ajuda psicossocial é o “homem total” sujeito racional e livre. A proposta de Anna Augusta Almeida exige uma metodologia que possibilite um trabalho em maior profundidade com as personalidades (ser-na-natureza) e uma fenomenologia que possibilite trabalhar em nível de entendimento (o-serviço-como-pessoa).
A atitude fenomenológica nos faz reconhecer que cada caso é um caso, que a pessoa-cliente é dependente da posição e da situação em que está inserida, seja do ponto de vista da percepção do modo social, intelectual, sócio-cutural, histórico ou religioso.
A fenomenologia não