Neurobiologia e inteligências múltiplas
ABORDAGEM ALTERNATIVA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Adriana Augusta Benigno dos Santos Luz
UFPR
Adriana Ferreira Gama
SEPAM
Aline Renée Benigno dos Santos,
UEPG
RESUMO
O trabalho aqui apresentado trata de um exame crítico da necessidade de se introduzir no ensino, práticas pedagógicas que rompam com as metodologias tradicionais do método único. Destaca-se a importância de estimular o lado direito do cérebro, através da prática de desenhos, como instrumento facilitador do ensinoaprendizagem, e de alguns jogos operatórios estimuladores em atividades escolares, desde o Ensino Fundamental até o Ensino Superior. A união da neurobiologia com as teorias psicológicas da inteligência humana são a base teórica para a definição da inteligência e seus atributos. Isto posto, apresentamos a Teoria das Inteligências
Múltiplas como um suporte para os problemas encontrados em sala de aula, estimulando sempre que possível, o hemisfério direito, permitindo o raciocínio holístico, espontâneo, intuitivo e criativo por parte dos alunos, sem descuidar dos conteúdos conceituais das disciplinas curriculares. A prática de estimular o hemisfério direito em sala de aula pode ser um agente modificador na forma com que os alunos recebem e processam as informações, levando a uma aprendizagem autêntica. Palavras-chave: neurobiologia, prática pedagógica, cérebro humano e teoria das inteligências múltiplas.
INTRODUÇÃO
O cérebro humano tem quatro bilhões de anos de evolução. Ele é formado por dois hemisférios, direito e esquerdo, que são ligados por fibras nervosas denominadas corpo caloso. Cada hemisfério cerebral tem características próprias e um modo particular de processar as informações recebidas.
Os dois lados do cérebro trabalham em harmonia, equilibrando nossas decisões, mas por razões que os especialistas não entendem ainda, alguns indivíduos desenvolvem capacidade de raciocinar mais com o