Seminario de sumaré
A Reforma Psiquiátrica no Brasil foi marcada exatamente pelo movimento sanitário, com a necessidade de mudanças e praticas de saúde aos portadores de transtornos mental em favor da mudança dos modelos de atenção e gestão nas pratica de saúde. Então o ano de 1978 fica concedido como o de inicio efetivo do movimento social dos pacientes psiquiátrico em nosso país (Brasil,2005).
Durante os anos 70, ocorreu movimento que visavam organizar e reformular o atendimento ao doente com sofrimento mental, buscando humanizar o tratamento. Ocorreu o crescimento de ambulatório que tinham como principal objetivo intermar os pacientes em leitos privativos o que acabou por ocasionar em um péssimo atendimento, num aumento abusivo na utilização de medicamentos e em um tempo maios de internação.
As instituições psiquiátricas não passavam de empresas de saúde, revestidas de um saber psiquiátrico, usando o paciente com a finalidade de lucro em nome da ordem social (Bernardo,1992).
Gradella Junior(2002) afirma que o hospital psiquiátrico favoreceu o processo de cronificação do sujeito, justificando a tutela e a submissão dos portadores de transtornos mentais e mecanismos de violência institucional.
Para Amarante(1995) a reforma dos hospitais psiquiátricos se configurava enquanto ‘’imperativo social e econômico’’( p.28), perante o grande desperdício de força de trabalho.
Oliveira( 1992) argumenta que as mudanças propostas pela Reforma Psiquiátrica Brasileira refletem sobre três aspectos da vida social que são a organização social e suas praticas excludentes, a estrutura corporativista da medicina mental e os interesses do mercado.
Para os precursores dessas propostas os doente procuravam o serviço apenas quando estava doentes, em crises, em desespero, sendo necessário então uma busca aos suspeitos, aos que poderiam adoecer mentalmente , busca esta realizada principalmente através da realização de questionários com perguntas