Semicondutores
O Silício é um elemento químico da mesma família do carbono, que aparece em abundância no universo, mas ele nunca é encontrado isolado, só combinado.
O silício é o elemento de número atômico 14, do terceiro período da família do carbono e, devido a isso, ele possui várias propriedades parecidas com o carbono. Por exemplo, ele é um sólido duro, cuja estrutura cristalina é parecida com a do diamante, que é formado somente por ligações entre carbonos. As suas reações químicas também são semelhantes às deste elemento.
Esse sólido possui cor cinza e um brilho metálico, sendo que seu nome vem de sílex ou silicis, que significa “pedra dura”.
Ele é muito abundante na natureza, no universo inteiro ele é o 7º mais abundante, ficando atrás dos seguintes elementos: hidrogênio, hélio, neônio, oxigênio, nitrogênio e carbono. Na crosta terrestre, ele é o segundo em maior quantidade (27,7%), perdendo apenas para o oxigênio.
Entretanto, ele nunca é encontrado naturalmente na forma isolada, ele sempre está combinado com algum outro elemento. Por isso, ele foi preparado na primeira vez em laboratório, em 1824, pelo químico sueco Jöns Jacob Berzelius, por meio do aquecimento de tetrafluoreto de silício com potássio.
Ele está presente em praticamente toda areia, rocha, barro e solo. Pode ser encontrado também em todas as águas naturais, na atmosfera (como poeira), em muitas plantas e nos esqueletos, tecidos e fluidos orgânicos de alguns animais.
Quando está combinado com o oxigênio, ele forma a sílica (dióxido de silício – SiO2), e quando está combinado com o oxigênio e outros elementos, ele forma silicatos, sendo que os principais são o quartzo, asbestos, zeolita e mica.
O nome “asbesto” vem do grego ásbestos, que significa “incombustível”, e é mais conhecido por seu sinônimo “amianto”, que vem do latim amiantos, que quer dizer “incorruptível”. O amianto é o nome genérico dos silicatos fibrosos naturais encontrados no solo em mais de 30 variedades, sendo que apenas