Semana Santa
Na Semana Santa celebramos os momentos mais importantes da nossa salvação. Nela recordamos e revivemos a expressão maior do amor de Deus: “Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele”. (Jo 3,16-17). Com sua entrega por nós, Jesus santificou essa semana, e nós a santificamos com nosso compromisso cristão.
O Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor é o início da Semana Santa. O duplo nome da festa indica dois mistérios diferentes, duas tonalidades espirituais diferentes, duas histórias diferentes: “Ramos” e “Paixão”. Com a procissão de ramos celebramos a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém para realizar seu mistério pascal. Agitando nossos ramos, caminhando e cantando hinos de vitória ao Cristo, Rei e Redentor, aclamamos Jesus como Messias. Ele vem realizar todas as promessas dos profetas e instaurar o Reino de Deus. A missa com a leitura da Paixão é toda centrada sobre a figura do Cristo como Servo Sofredor. As leituras falam da perseguição, do sofrimento e da entrega de Jesus que se fez o Servo do Senhor; realçam sua fidelidade à sua missão para salvar os pobres e humildes. Ele se associa a todos os sofredores e sofredoras do mundo, a todos os pequenos e injustiçados. Ele nos convoca para segui-lo neste caminho, hoje.
Nesta semana também se celebra a Missa do Santo Crisma, onde o bispo reúne-se com os padres e com o povo para fazer a bênção dos óleos usados nos sacramentos: óleo dos catecúmenos, usado antes do Batismo; óleo do Crisma, usado no rito complementar do batismo, na crisma, na ordenação de bispos e padres e também na dedicação de igrejas e altares; óleo dos enfermos, usado no sacramento da Unção dos Enfermos. O óleo é sinal da bênção divina. Ele penetra profundamente e por isso tornou-se sinal do Espírito de Deus. E, ademais,