Semana de Arte Moderna - Mario e Oswald de Andrade
Mario de Andrade
Mário Raul de Morais Andrade;
Ginásio de Letras Nossa Senhora do Carmo (1909);
Escola de Comércio Álvares Penteado, onde cursou Filosofia e Letras.
Conservatório Musical de São Paulo, onde teve aula de piano. (1917)
Modernismo (Mário de Andrade)
Um dos movimentos de vanguarda mais marcantes da história literária brasileira. Modernismo brasileiro foi um grande guarda-chuva, sob o qual reúnem-se artistas com características próprias e diversas uns dos outros.
Parnasianismo
Simbolismo
Modernismo surge num contexto sócio-político de crise.
Semana da Arte Moderna
Semana da Arte Moderna, realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de
1922, na cidade de São Paulo. Realizada no Teatro Municipal.
Graça Aranha abriu a Semana com uma conferência na qual criticava o academicismo e o conservadorismo da arte brasileira;
Poemas de Oswald de Andrade e de Manuel Bandeira foram lidos;
Obras de Brecheret, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e outros foram expostas;
Mário de Andrade leu, nas escadarias do Teatro, seu ensaio “A escrava que não é Isaura”.
Obras
Em 1922, publicou Paulicéia Desvairada;
Seu marco literário é o livro “Macunaíma”, o herói sem nenhum caráter, no qual o índio amazônico encontra-se em choque com a tradição e cultura europeia na cidade de São Paulo. (1928)
Outras Obras:
Poesia: Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917);
Romance: Amar, Verbo Intransitivo (1927),
Contos: Primeiro Andar (1926),
Crônicas: Os filhos da Candinha (1943),
Ensaios: A Escrava que não é Isaura (1925).
Citação
Macunaíma
No fundo do Mato-Virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de
Macunaíma. (...)