semana da arte moderna
Nascido no dia 25 de maio de 1901 na cidade de São Paulo, Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira, mais conhecido como Alcântara Machado, foi um escritor, jornalista e político brasileiro.
Na capital de São Paulo, estudou e se formou no curso de Direito. Neste período, obteve a publicação de sua primeira crítica sobre literatura no Jornal do Comércio. Esse foi o passo inicial de Alcântara Machado no periódico, do qual se tornou colaborador assíduo, chegando ao cargo de redator-chefe anos depois. Após se formar advogado, não exerceu o ofício, pois já estava extremamente envolvido com o jornalismo e a produção de diversos estudos sobre a área cultural. Com a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, começaram a ganhar destaque os movimentos de literatura modernista. Porém, Alcântara Machado não participara desta primeira manifestação do modernismo no Brasil. Apesar disso, acaba iniciando uma amizade com o escritor Oswald de Andrade e se torna mais um membro do movimento, virando um dos grandes ícones da Geração de 22 no que se refere à prosa. Com prefácio escrito pelo então amigo Oswald de Andrade, a primeira obra de Alcântara Machado foi Pathé Baby, composta pelo material produzido para a imprensa durante uma viagem à Europa no ano de 1925. Três anos depois, o escritor publica uma de suas obras mais influentes e conhecidas: Brás, Bexiga e Barra Funda, uma antologia de contos que teve grande destaque dentro do movimento modernista. Nas páginas deste livro, o autor homenageia os imigrantes italianos, seus cantos, maneiras de falar, alegria e movimentações pela cidade de São Paulo. Entre outros aspectos, Alcântara Machado foi peça fundamental no desenvolvimento e publicação de revistas modernistas como: Revista da Antropofagia, Terra Roxa e Outras Terras e “Revista Nova”. Além da carreira como jornalista e escritor, Alcântara Machado atuou na política a partir do ano de 1934, quando se