SEMANA CT
O DETECTOR DE MENTIRAS
Várias palestras, trabalhos e projetos vêm sendo apresentados na “Semana da Ciência e Tecnologia". Dentre estes trabalhos, se destaca o corredor destinado à apresentação do XXIII META (Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações). Um dos projetos apresentados nestas estantes está “O Detector de mentiras” no qual é criado um poliógrafo capaz de detectar alterações fisiológicas presentes quando uma pessoa comum mente.
Os detectores de mentiras são dispositivos que foram criados baseando-se na detecção de alterações fisiológicas momentâneas do ser em questão, seja ele um animal ou planta. Quando submetidos a diversas situações, as "cobaias" geram algum tipo de estímulo que é refletido na máquina, mesmo que seja imperceptível macroscopicamente.
A ideia do projeto apresentado é analisar o funcionamento do dispositivo e observar se os reflexos observados na máquina, através do microamperímetro, correspondem aos estímulos gerados pelo indivíduo, ao se fazer alguma pergunta cuja resposta seja suficientemente comprometedora ou constrangedora, a ponto de forçá-lo a mentir.
O funcionamento do poliógrafo se dá pelo fato de ambos os circuitos possuírem um par de terminais nos quais o interrogado deve manter contato constante e sempre a mesma pressão durante todo o teste. Ao tocar nesses dois terminais, o corpo humano vai funcionar como uma grande resistência que "fechará" o circuito, permitindo a passagem de corrente pelo mesmo e pelo seu próprio corpo. Após serem feitos todos os ajustes, prestando atenção para que a agulha do miliamperímetro se encontre parada no centro, a pessoa já pode ser interrogada. Caso haja a situação em que a pessoa se sinta pressionada, e seja forçada a mentir, seus dedos suarão, mesmo que não possamos perceber, e isso diminuirá a resistência dos dedos permitindo um aumento pequeno na corrente, mas que será amplificada fazendo com que a agulha oscile, e assim nos revele a