Seleção natural
Núm. de indivíduos
Geração Tam. Da Pop. com cada genótipo Frequência dos Alelos AA AB BB A B G1 100 25 50 25 0,5 0,5
75 25 50 0 0,67 0,33
G2 100 45 44 11 0,67 0,33 89 45 44 0 0,75 0,25
G3 100 56 38 6 0,75 0,25 94 56 38 0 0,79 0,21
Sendo o alelo B totalmente deletério!
Conclusões: 1) Existe uma queda de frequência do alelo B. 2) Esta queda se dá graças a um processo de mortalidade diferencial (seleção natural), em que o indivíduo homozigoto para B está morrendo preferencialmente em relação a indivíduos que apresentam outros genótipos. 3) Ocorre uma redução da diminuição da frequência do alelo B ao longo das gerações, representando o fato de que a seleção natural vai ficando menos eficiente quanto menor é o material disponível para ela, este material é a variação, se está diminuindo a alelo B ao passo que o alelo A aumenta, a variação na população como um todo está diminuindo. A seleção é tanto menos eficiente quanto menor a quantidade de variação presente nas populações naturais (Teorema Fundamente de Ronald e Fisher). 4) A variação é mantida através dos heterozigotos, pois o alelo B está se mantendo na população quando em heterozigose. Isso só pode ocorrer, porém, se for uma situação de dominância e recessividade em que o alelo deletério é recessivo, se escondendo no genótipo heterozigoto. Por outro lado, se o alelo deletério fosse dominante (casos obviamente raros), em apenas uma geração ele seria eliminado da população. A seleção natural negativa é, então, muito menos eficiente sobre alelos recessivos. 5) Levando em conta de que todos os indivíduos homozigotos para B morrem, essa é uma seleção natural direcional VIOLENTA! Esse é um caso pouco observado dentro de populações naturais, em geral somente de 1% a 10% dos indivíduos com caráter deletério morrem, mas esse é um modelo complicado de se explicar em aula.
O que é evolução? Mudança! Nesta população a