Selenoproteínas e câncer
Introdução
l Evidências têm demonstrado que distúrbios do metabolismo são comuns em células tumorais, levando ao aumento do estresse oxidativo.
l O estresse oxidativo é caracterizado por um desequilíbrio entre antioxidantes e espécies reativas de oxigênio (EROs) a favor dos últimos.
Introdução
l Em altas concentrações, devido a sua alta reatividade, as EROs causam lesões irreversíveis através de alterações oxidativas em lipídios, proteínas e no DNA. Suspeita-se que alterações nestas estruturas estejam ligadas ao desenvolvimento de várias patologias humanas incluindo o câncer.
Introdução
l O selênio (Se), um micronutriente com importante ação antioxidante, funciona como um agente antimutagênico, prevenindo transformações malignas de células normais. Introdução l Alguns mecanismos têm sido sugeridos para explicar o efeito anticarcinogênico do selênio: a ação de selenoenzimas na redução de danos ao DNA, redução do estresse oxidativo, melhora da resposta imune, aumento da proteína supressora de tumor p53, inativação da proteína C quinase, alteração na metilação do DNA, bloqueio do ciclo celular, indução da apoptose de células cancerígenas e inibição da angiogênese3-6.
Selenoproteínas
l São proteínas contendo selênio na forma de selenocisteína.
l Atualmente, cinco isoenzimas glutationa peroxidase (GPx) humanas contendo selenocisteínas são conhecidas, exibindo expressões tecido-específico e diferentes especificidades a substratos. São elas: GPx-1, encontrada no citosol; GPx-2, enzima específica do trato gastrointestinal; GPx-3, secretada em proteínas encontradas no plasma, GPx-4; atua em lipídios oxidizados, é chamada de glutationa peroxidase fosfolipídio hidroperóxido e a GPx-sn, enzima específica do núcleo de espermas.
Selenoproteínas
l Uma variante alélica do gene da GPx1, com alta prevalência entre caucasianos causada por um polimorfismo no nucleotídeo simples no códon 198, foi associado com o risco aumentado do