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A Filosofia Clínica foi criada pelo médico gaúcho, Lucio Packter que, insatisfeito com algumas abordagens terapêuticas, na década de 80, pôs-se a viajar pelo mundo em busca de novos métodos para conhecer e cuidar o ser humano em sua integralidade. Mesmo conhecendo a filosofia de aconselhamento na Europa e a filosofia prática, nos EUA, iniciou suas próprias pesquisas, resultando no que chamou de Filosofia Clínica.
Uma questão importante é que a Filosofia Clínica não parte de concepção de normalidade, doença e cura. Seu foco está na singularidade e, exatamente por se tratar de uma singularidade, não há norma ou padrão para ser igualado ou comparado, portanto, não há normalidade. Cada pessoa que chega ao consultório é única e todo seu processo é um estudo à parte, inteiramente novo para o filósofo.
A filosofia clínica é uma terapia (clique aqui) que faz uso de posturas e métodos filosóficos para auxiliar a pessoa a lidar com suas questões existenciais. A pessoa que procura o consultório de um filósofo clínico é denominada partilhante, porque participa ativamente de todo o processo terapêutico, partilhando sua história, suas questões, suas inquietações, suas formas de vida.