Segurança na Soldagem
O presente trabalho visa apresentar, de modo simples e sintético, a função e os processos que envolvem a Goivagem.
Goivagem é um processo de corte com eletrodo de grafite, neste processo os eletrodos são considerados não consumíveis, mas tem um desgaste com o seu uso. No mesmo utiliza uma tocha especial que se assemelha ao do processo com eletrodo revestido, adaptado com um orifício que direciona um jato de ar comprimido para a expulsão do metal líquido proveniente da poça de fusão formada pelo arco elétrico entre o eletrodo e a peça.
DESENVOLVIMENTO
Goivagem
O processo de corte com eletrodo de grafite, chamado de goivagem a carvão, é um processo em que os eletrodos são considerados não consumíveis, mas desgastam-se com o uso. O processo utiliza uma tocha especial que se assemelha ao alicate do processo com eletrodo revestido, adaptado com um orifício que direciona um jato de ar comprimido para a expulsão do metal líquido proveniente da poça de fusão formada pelo arco elétrico entre o eletrodo e a peça. Para a execução do corte, é necessário inclinar o eletrodo num ângulo entre 25 e 45 graus. Atualmente, o corte com eletrodo de grafite é empregado para remoção de raízes de solda imperfeitas, para remoção de dispositivos auxiliares de montagem e para remoção de soldas com defeito.
Tipos de eletrodo de grafite para corte
Diversos tipos de eletrodos de grafite são empregados no processo de goivagem; os mais comumente usados são os revestidos de cobre com núcleo de grafite, para serviço em corrente contínua e disponíveis nas bitolas de 4,0 até 25,4mm. Eletrodos de grafite de menor custo também são fabricados sem revestimento, somente para corrente contínua, mas são pouco utilizados, restringindo-se a bitolas de até 9,5 mm. Os eletrodos revestidos de cobre são geralmente preferidos aos eletrodos nus devido ao menor desgaste durante a operação de corte. Os eletrodos revestidos de cobre também podem ser fabricados