SEGURANÇA EM LABORATÓRIO
Risco biológico pode ser oferecido por qualquer organismo, sua toxina, que sabidamente ou por suspeita, possa causar doença em seres humanos ou animais. Material infeccioso com risco biológico pode incluir micro-organismos tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas e seus metabólicos tóxicos. Sangue e fluídos corporais e certos tipos de ácidos nucléicos, tais como DNA derivado de organismos patogênicos, oncogenes humanos e DNA de linhagens celulares transformadas, também podem ser considerados como oferecendo risco biológico. A exposição a agentes biológicos patogênicos pode ocorrer via ferimentos por perfurações ou como resultado de absorção pelo trato respiratório, sistema digestivo, pele e membranas mucosas. Exposições podem ocorrer como resultado do manuseio de animais, culturas celulares, tecidos ou espécimes para diagnóstico.O principal fundamento da biossegurança é a contenção. O termo “contenção” refere-se a uma série de métodos de segurança para o manejo de agentes infecciosos no laboratório. O objetivo da contenção é reduzir ou eliminar a exposição do homem ou do ambiente a agentes com risco biológico potencial.
O trabalho num laboratório pode ser uma experiência maravilhosa, mas ele também pode impor uma série de riscos e perigos que não estão presentes numa aula tradicional ou em um trabalho que estejamos desenvolvendo. Por isso, é importante conhecermos o meio que nos cerca, por exemplo, conhecer as saídas de emergência que existem, para um caso de emergência. Os agentes microbianos são classificados por classe de risco de acordo com suas características e seu impacto sobre as pessoas que os manipulam diretamente, as pessoas do mesmo ambiente de trabalho e seu impacto sobre a comunidade e meio ambiente. As principais características que são levadas em consideração para esta classificação são: a patogenicidade para o homem, a virulência, o modo de transmissão, a endemicidade e a existência ou não de profilaxia e de tratamento