Segurança do trabalho
A cultura da segurança compreende comportamento, capacitação, investimentos, manutenção, fiscalização, participação, tecnologia, enfim, uma série de fatores que dependem de ações contínuas e do acúmulo de experiência. Educação para a prevenção: é isso que precisamos. Os conceitos básicos de prevenção de acidentes - no trânsito, no trabalho, em casa - precisam ser semeados a partir dos bancos escolares e cultivados nos cursos técnicos e universidades. Se assim for feito, os seus frutos - ambientes seguros e saudáveis - serão colhidos durante a vida de todos os cidadãos. Cada vez que essa colheita estiver ameaçada, os cidadãos conscientes estarão preparados para combater as pragas que se apresentarem, principalmente o descaso, desleixo, desrespeito, incompetência e má fé dos administradores públicos e privados, sejam eles governantes, parlamentares, empresários, fiscais ou tecnocratas de plantão.
Respeito aos trabalhadores, ao público e ao meio ambiente é um exercício de cidadania. Priorizar a segurança e a saúde do ser humano em todos os empreendimentos é uma forma de garantir esse exercício e isso é um direito e dever de todos nós.
1 - CULTURA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
A cultura de uma organização industrial - em especial a que desenvolve atividades tecnológicas capazes de impactar trabalhadores, público e meio ambiente, deve estar centrada na segurança. Tal consciência reflete basicamente a capacidade destrutiva de certas atividades, quando fora do controle, bem como o reconhecimento de que uma atenção focada na segurança é essencial se os objetivos do funcionamento seguro e adequado da mesma deva ser obtido.
Para algumas indústrias, como a nuclear, aeroespacial, exploração de óleo e gás, química, dentre outras, o conceito de Cultura de Segurança é o fator dominante para conhecermos a cultura organizacional das mesmas.
Uma parcela significativa de profissionais que atuam no campo da segurança do trabalho desconhece o significado do