Segurança do trabalho
Contudo, o conhecimento gerado neste cenário, que tende a globalização, passou a ser alicerçado em novos padrões que alteraram as relações de produção e os processos de trabalho. O trabalho, neste ambiente, como atividade de linguagem para exprimir experiências adquiridas na sua realização, deixa de ser uma sucessão de procedimentos/decisões ordenadas para a produção, tornando-se um processo contínuo de aprendizagem e criação de conhecimento.
Os novos paradigmas alteram os conceitos de trabalho vigentes, a natureza de sua atividade, bem como o seu modo de atuação, leva a criação de uma meta linguagem, fruto da comunicação inerente à realização do trabalho, com características peculiares a cada organização. Nesta relação, a ação da palavra e das atitudes, comunicando o conhecimento encontrado no próprio local de trabalho, ganham identidade própria, tornando-se mais eloqüente que um discurso e a vivência forjada sem esta identificação cultural, as quais propiciam o surgimento do conhecimento nativo capaz de suprir as necessidades da organização.
A partir destes conhecimentos, surge o capital intelectual dos trabalhadores, ou seja, o conhecimento acumulado na cabeça de cada um deles para fazer a diferença e tornar a empresa mais competitiva. Em se tratando de tecnologia, qualquer que seja seu nível de complexidade, os dispositivos automáticos comportam sempre uma interface, com um ou vários operadores, isto é, com o cérebro e o raciocínio humano. O raciocínio humano não pode em nenhum caso ser assimilado ao tratamento da informação efetuado pelos computadores. Ele orienta os diferentes sentidos em função da experiência anterior, dos objetivos perseguidos e dos eventos que ocorrem. De fato, existe uma contínua vinculação entre o tratamento humano da informação e a ação que é desenvolvida sobre a realidade.
Com isso, entra a Gestão do conhecimento como fator principal na coleta e armazenamento e disseminação dos