Segurança do trabalho
O processo envolve muitas máquinas e diferentes operações. Segundo Picchia graxaria é o setor terminal de um processo industrial, responsável pelo processamento de sub-produtos refugados no abatedouro como penas, vísceras, pêlos, cascos, animais mortos no transporte ou por doenças, sangue, entre outros.
No contexto da ergonomia, analisando-se as condições encontradas nas graxarias nota-se um descaso em relação às condições de trabalho e mesmo de segurança para a mãode- obra envolvida.
Nas graxarias, a atenção dos trabalhadores deve estar presente em período integral, pois trata-se de máquinas que trabalham sob pressão, em um ambiente bastante corrosivo e com um produto em processo quase sempre em alta temperatura.
Além de programas de treinamento para a mão-de-obra envolvida e de normas de higiene e manutenção, é importante que haja um perfeito domínio das recomendações fornecidas pelos fabricantes das máquinas, desde a lubrificação até a PMTA (Pressão
Máxima de Trabalho Admissível) para os digestores, autoclaves e demais vasos de pressão da graxaria.
Os principais problemas ergonômicos observados nas graxarias são: a alta temperatura em alguns pontos, a pouca visibilidade dos mostradores devido à falta de limpeza das máquinas, as posturas incorretas assumidas pelos operadores (principalmente no momento de carregamento do digestor efetuado manualmente por caixotes e na retirada do restante da farinha com pá de dentro do digestor), o ruído elevado, presença excessiva de umidade em algumas atividades e presença de agentes biológicos nocivos à saúde.
Nas fábricas pequenas, devido à falta de caixa de armazenagem, os operadores sofrem uma grande fadiga em virtude principalmente do calor vindo do digestor no