Segurança do trabalho
CONCEITO:
Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.
Há mais de vinte anos, a infecção hospitalar era um fantasma que pairava nos quartos e corredores dos hospitais, assombrando apenas os médicos e enfermeiros. A agonia sofrida pelo ex-presidente brasileiro Tancredo Neves trouxe esse fantasma para o cotidiano de todos os brasileiros. Termos como septicemia, diverticulite, infecção generalizada se popularizam.
Desde então, a infecção hospitalar não mudou, apenas tornou-se mais conhecida, permanecendo como um dos flagelos mundiais na área de saúde, pois nenhum país tem o controle absoluto da infecção hospitalar, apenas existem países que possuem números mais baixos de contaminação.
TRATAMENTO:
O tratamento da infecção hospitalar geralmente é feito com antibióticos. A maior complicação da infecção hospitalar é o fato de poder acarretar problemas médicos adicionais, como a necessidade de re-intervenção cirúrgica ou a ocorrência de efeito colateral relacionado ao antibiótico administrado. Além disso, pode ser necessária a re-internação do paciente no hospital ou seu tempo de permanência ser maior do que o planejado inicialmente.
DIAGNOSTICO:
O diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar, principalmente, informações oriundas de evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu prontuário.
Também é importante a realização de exames de laboratório frequentes, ressaltando-se os testes microbiológicos, a pesquisa de antígenos, anticorpos e métodos de visualização realizados.
“A febre ou hipotermia, cor da pele alterada, circulação comprometida e o quadro de piora clínica geral do paciente já podem indicar a existência da infecção hospitalar. Entretanto, também é importante