segurança do trabalho
Esse trabalho vem no intuito de mostrar as transformações que o trabalho repetitivo pode causar no corpo do trabalhador e formas de prevenção através de uma boa política ergonômica. Será abordado um breve histórico sobre a doença, suas causas, diagnóstico, tratamento, prevenção e exercícios laborais de contribuição à saúde ocupacional. Boa leitura!
Desenvolvimento
O termo LER (Lesão por Esforço Repetitivo) refere-se a um conjunto de doenças que atingem principalmente os membros superiores, atacam músculos, nervos e tendões provocando irritações e inflamação dos mesmos. A LER é geralmente causada por movimentos repetidos e contínuos com consequente sobrecarga do sistema músculo-esquelético. O esforço excessivo, má postura, stress e más condições de trabalho também contribuem para aparecimento da LER. Em casos extremos pode causar sérios danos aos tendões, dor e perda de movimentos. A LER inclui várias doenças entre as quais, tenossinovite, tendinites, epicondilite, síndrome do tunel do carpo, bursite, dedo em gatilho, sindrome do desfiladeiro toracico e síndrome do pronador redondo. Alguns especialistas e entidades preferem, atualmente, denominar as LER por DORT ou LER/DORT. A LER também é conhecida por L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo).
1- Breve histórico da “doença”
Em 1713 Bernardo Ramazzini, médico, hoje considerado o PAI da Medicina Ocupacional, descreveu um grupo de afecções músculo esqueléticas entre as quais a encontrada em notários e escreventes que, acreditava ele, ser pelo uso excessivo das mãos no trabalho de escrever.
Esta doença que mais tarde foi chamada de “cãibra do escrivão” ou “paralisia do escrivão”, segundo Ramazzini era secundária a três fatores básicos que, em seu conjunto, influenciavam de maneira determinante o seu aparecimento. Eram eles:
A. Sedentarismo
B. Uso contínuo e repetitivo da mão em um mesmo movimento
C. Grande atenção mental para não borrar a escrita.
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