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Lixo hospitalar pode causar contaminação às pessoas e ao meio ambiente
Publicado em outubro 21, 2008 porcauenunes
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Bruna Lidiane
Redação 06
Preservação do meio ambiente remete-se sempre a idéia de reciclagem de lixo. Portanto, o que as pessoas esquecem é que muitos resíduos além de prejudicar a natureza, fazem mal diretamente à saúde das pessoas. Um exemplo disto é o lixo hospitalar, que se não for tratado devidamente, pode causar contaminação de doença. Dentre os dejetos gerados pelo sistema de saúde estão bolsa de sangue, seringas, agulhas, restos de medicamentos e curativos, material radioativo, lâminas de bisturis, membros humanos amputados e restos de comida servidas à pacientes com doenças infecciosas.
Os principais riscos são para catadores que fazem coleta nos lixões, pois sem ter conhecimento da contaminação têm contato com esses dejetos e acabam até se ferindo com eles. Quanto ao meio ambiente, o líquido (cerume) segregado pelo lixo sólido pode afetar os lençóis freáticos, contaminando a água de uma região inteira. José Baldino, funcionário da Tecnologia Ambiental (TECAM) diz que os resíduos pertencentes ao lixo hospitalar podem contaminar de diferentes formas. “Depende da disposição que o dejeto tem de contaminação”, diz Baldino.
Dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico mostram que 63% dos municípios brasileiros possuem coletas de resíduos de Serviço de Saúde. Dessas cidades, apenas 18% utilizam algum tipo de tecnologia, enquanto 36% queimam esses materiais a céu aberto e quase 35% não adotam qualquer tipo de tratamento.
Em Campinas, todo o lixo hospitalar é tratado devidamente. De acordo com Baldino, a TECAM é a empresa contratada da prefeitura municipal para cuidar da coleta e do aterro da cidade. Ele reforça que todo o lixo coletado da área da saúde é tratado antes de ser aterrado.
O lixo é coletado conforme sua demanda, ou seja, nos hospitais que tem uma quantidade grande de resíduos a