Segurança do Trabalho nas academias
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Introdução Em todos os lugares do mundo está acontecendo o fenômeno da adesão à prática de atividade física. As pessoas estão andando, nadando, correndo, jogando, pedalando e freqüentando academias de ginástica em busca de melhorar a saúde e obter melhor qualidade de vida. Esta preocupação surge através da conscientização das pessoas com relação aos vários estudos existentes revelando que a falta de atividade física torna as pessoas mais propensas aos problemas de saúde, acentuando as doenças crônicas degenerativas ou as doenças hipocinéticas (SILVA, 2000; BENEDETTI, 1999; AOYAGI; SHEPARD, 1992). A partir disto, observa-se modificações nos hábitos de vida e as academias tornam-se uma opção viável na busca pela estética, juventude e manutenção de um corpo saudável. Baseado neste contexto evidencia-se o surgimento de um grande número de academias em todas as cidades do Brasil. Moraes (1999) afirma que o número de academias passa de onze mil somente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto que Barreira (1999) expõe que há mais de nove mil academias no Brasil e seis milhões de brasileiros suam suas camisas num negócio que movimenta mais de dois bilhões de reais por ano, o que resulta num mercado de trabalho que absorve um grande número de profissionais de Educação Física. Mesmo assim, segundo a Abreu (2005) apenas 1,7% da população brasileira freqüenta as academias. Em Florianópolis, segundo o CREF (Conselho Regional de Educação Física) existem mais de 100 academias, embora poucas estejam regulamentadas junto a Prefeitura Municipal de Florianópolis, mas profissionais formados ou em formação na área de Educação Física estão atuando no quadro de funcionários. As primeiras academias que surgiram no Brasil foi na década de 30, no Rio de Janeiro. A partir dos anos 60, começou a proliferação em outras cidades brasileiras. No início dos anos 80, a popularidade da ginástica aeróbica, difundida por Cooper, introduziu nas academias