Seguranca publica nacional no mundo globalizado
Discute um novo rumo para a Segurança Pública no país após as ondas de ataques.
Reinaldo Oscar de Freitas Mundim Lobo Rezende [pic]
09/08/2006
Maio Negro em São Paulo [1]. A chocante onda de ataques terroristas [2] no Estado de São Paulo ressuscita a velha discussão sobre o modelo de segurança pública nacional. Em meio à pressão midiática, as forças políticas se desprendem da briga por emendas orçamentárias e fazem coro na exigência de maior intervenção do Estado para que seja possível corrigir ou minorar os graves problemas de segurança que afligem o País.
Qual caminho tomar ? A cada corpo que tomba uma voz diferente se levanta.
Em momentos como este ganha relevo o estudo da criminologia. Como matéria de ensino interdisciplinar que é, cabe a ela convergir conhecimentos de várias áreas da ciência no intuito de melhor compreender o fenômeno do crime como fato natural, e conhecer bem a figura do delinquente [3].
As idéias/teorias de criminologia oscilaram bastante no passar dos tempos [4]. Foi-se do atavismo de Lombroso à mais crítica das teorias de criminologia crítica, o abolicionismo geral. Há, nessas idéias, profunda reflexão sobre o fenômeno criminal. O homem criminoso e o fato crime são exauridos. Procura-se entender o que leva uma pessoa a cometer infrações penais e como deve-se lidar com esse infrator [5].
O uso dos conhecimentos da criminologia é um dos importantes passos a se trilhar, quando se quer entender e aperfeiçoar o modelo de Segurança Pública criado para combater o fenômeno criminal. A política criminal deve ir beber na sua fonte. Lá estão os princípios a se seguir, conhecimentos que um profissional da área não pode se descuidar.
Frise-se, o combate ao crime deve acontecer partindo-se de premissas construídas no ambiente científico, e não no calor do pavor social. E é na criminologia que se buscarão tais conhecimentos já testados. Esse, o