Segundo Reinado
Podemos identificar facilmente três fases dentro do Segundo Reinado:
1ª Fase: Consolidação (1840 – 1850)
2ª Fase: Auge (1850 – 1870)
3ª Fase: Decadência (1870 – 1889)
Política Interna:
O primeiro Ministério do Segundo Reinado foi composto apenas por liberais, ficando conhecido como “Ministério dos irmãos”. Esse Ministério ficou encarregado de realizar as primeiras eleições do novo período, em 1840, porém a fraude e a violência imperaram no pleito, levando-o a ser conhecido como “eleições do cacete”.
Dom Pedro II demorou dois anos para ficar sabendo de algo que era notório e decidiu, então, anular as eleições e substituir os liberais pelos conservadores. A reação veio através das Revoltas Liberais de 1842, que ocorreram em São Paulo, sob a liderança do Padre Feijó e do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, e em Minas Gerais, sob a liderança de Teófilo Otoni. O Barão de Caxias derrotou os rebeldes.
Revolução Praieira (Pernambuco – 1848 – 1850)
Causas: crise econômica; insatisfação dos liberais com o governo dos conservadores; o domínio dos portugueses sobre o comércio, negando-se, inclusive, a dar emprego a brasileiros; influência da Revolução Francesa de 1848 e do Socialismo Utópico francês, cujo porta-voz em Pernambuco era o Jornal Diário Novo, localizado na Rua da Praia (daí o nome Partido da Praia e, consequentemente, Praieira); a nomeação de um conservador para governar Pernambuco.
Líderes: Borges da Fonseca, Antônio Pedro de Figueiredo, Ribeiro Roma, Nunes Machado e Pedro Ivo.
O Manifesto ao Mundo (1849): controle do comércio por brasileiros; trabalho como garantia de vida para o cidadão brasileiro; reforma judicial para assegurar as garantias individuais dos cidadãos e o voto livre e universal aos brasileiros.
OBS. Embora influenciados pelo socialismo, não compreenderam que o escravo era o equivalente da classe operária europeia no Brasil e não introduziram a proposta de eliminar a escravidão.
O movimento se iniciou