Segundo Marcelino
Segundo Marcelino, existem atualmente duas correntes antagônicas que orientam a vivência do lazer. A primeira corrente enxerga o lazer como mercadoria, um entretenimento a ser consumido e que tem como finalidade contribuir para que as pessoas suportem as frustrações e as insatisfações crescentes geradas pelo tipo de vida que levam na sociedade. A segunda corrente concebe o lazer como prática social, historicamente gerada e que pode, na sua vivência, questionar os valores dominantes no nosso modelo de sociedade.
O autor também comenta que todo o lazer é cultura , mesmo que nem toda cultura seja lazer.O trabalho do artista ,do atleta ,do artesão estão no terreno da produção cultural profissional,e portanto são classificados como trabalho ,na nossa sociedade .Mas ,a difusão desse bens está na esfera do lazer das pessoas ,e deveria estar incluído como parte de uma política de lazer.
O lazer é uma direito social que está presente no artigo 6° da Constituição de 1988,onde todo cidadão deve ter acesso a este, mas infelizmente a realidade é outra ,existem barreiras interclasses e intraclasses sociais formando um todo inibidor que dificulta o acesso do lazer ,não só quantitativo ,mas sobretudo qualitativamente , sem a interferência de políticas públicas corresponderia deixar a maioria das pessoas sem ter acesso ao lazer, há não que o mesmo tenha como pagar por isso no sofisticado mercado do entretenimento.
É necessário que o poder público veja que o lazer visa o bem estar da sociedade , devendo enxergar-lo além de uma política de atividades , vindo a construir equipamentos ou até reaproveitar os já existentes, abrangendo também discussões sobre a reordenação do tempo na cidade, para assim minimizar ‘’essas barreiras’’ que impedem a prática deste ,dessa forma criando meios para que esse lazer possa ser adquirido por todos. Um dos pilares da