Sedentarismo

O tema abordado neste documento é o sedentarismo e a prescrição do exercício, podem parecer subtemas completamente distintos mas com a ordem lógica do trabalho fazem sentido e completam-se um ao outro. O documento divide-se em duas grandes partes/fases. Na primeira fase está presente a definição de sedentarismo e as possíveis consequências/efeitos do mesmo. A segunda e última fase do trabalho contém informações sobre como deixar o sedentarismo e os diferentes passos para iniciar um programa de actividade física.

Sedentarismo O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física e é já considerado a doença do século sendo uma das dez principais causas de mortalidade. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade desportiva mas trata-se sim de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna (o computador, vídeo games, internet, DVD, televisão, telemóvel). É na infância que é determinado e como atinge metade da população em todo o mundo, homens e mulheres de todas as idades. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um estudo realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa de ter um gasto no mínimo de 2.200 calorias por semana em actividades físicas. O sedentarismo é um dos fatores de risco intimamente relacionados com o aparecimento de doenças como a hipertensão, doenças respiratórias crónicas, obesidade e distúrbios cardíacos. Estudos mostram que, o risco de se ter uma doença cardiovascular aumenta uma vez e meia nas pessoas que não têm uma vida ativa. Mais de 60% da população adulta não pratica exercício físico.
Com a evolução da tecnologia e a tendência cada vez maior de substituição das