Sedentarismo e suas consequencias
O termo sedentarismo, proveniente do vocábulo latino sedere ("estar sentado"), designa um estilo de vida caracterizado por uma grande inactividade física, algo que certamente não será atípico para a maioria dos leitores destas páginas.O organismo humano, à semelhança do da maioria dos animais, está preparado para desenvolver uma intensa actividade física, de modo a poder cobrir as suas necessidades básicas e sobreviver: alimentar-se, procurar comida, reproduzir-se, evitar os perigos que espreitam... De qualquer forma, os avanços tecnológicos existentes nos últimos séculos permitiram que o homem cobrisse estas necessidades através da realização de uma actividade física cada vez menor. Por isso, actualmente, grande parte da população, sobretudo nos países economicamente mais favorecidos e industrializados, leva uma vida predominantemente sedentária.Como é óbvio, a possibilidade de viver e, até mesmo, aumentar a qualidade de vida sem a necessidade de realizar grandes esforços físicos constitui um indicador de conforto característico das sociedades industrializadas modernas. De qualquer forma, no que se refere à saúde, o sedentarismo deve ser sempre considerado prejudicial.
Consequências do sedentarismo
O sedentarismo tem repercussões negativas tanto ao nível da condição física, como da saúde mental, do equilíbrio emocional e da integração social dos indivíduos.As repercussões físicas mais evidentes do sedentarismo manifestam-se nos tecidos responsáveis pelos movimentos, ou seja, nos músculos, ossos e articulações. Nas crianças e nos adolescentes, a falta de actividade física regular pode provocar um atraso no desenvolvimento ou um desenvolvimento desarmonioso do aparelho locomotor. Nos adultos, o sedentarismo propicia uma grande diversidade de problemas, como a artrose, a diminuição da densidade óssea e a perda de elasticidade, força e resistência musculares.Um outro sistema orgânico claramente prejudicado pelo sedentarismo é o cardiovascular. De