Secagem
Após a aplicação, a camada é seca para remoção da água. A secagem apropriada do esmalte aplicado é tão importante como a própria queima. A fonte de calor é feita por convecção onde o ar é aquecido e introduzido por ventiladores dentro do secador. Fundamentalmente, a secagem é a transformação da água líquida em vapor pelo processo de evaporação, e a eliminação deste vapor sobre a superfície do esmalte.
Enquanto, a água da superfície evapora, a água das camadas inferiores vai subindo até a superfície por efeito de capilaridade. Este processo de secagem também é chamado de dissipação capilar. Se a velocidade de migração da água das camadas inferiores é muito lenta, ainda se conserva muito úmida por baixo e, desta maneira, originam-se tensões diferentes entre as camadas secas e as camadas úmidas, causando certos defeitos, como fendilhamento (trincas que ocorre no esmalte).
A velocidade crítica de secagem da peça, é determinada pela velocidade com que a água sobe até a superfície. Durante a secagem pode surgir alguns defeitos como a oxidação do metal (que ocorre quando a secagem do metal é muito lenta ou quando a umidade relativa do ar é muito alta), fendilhamento (causado por secagem insuficiente antes da peça entrar no forno, criando desta forma uma formação de finas camadas duras de esmalte por cima do esmalte ainda úmido) ou pequenas porções do esmalte podem “saltar” devido a secagem muito rápida do esmalte formando camadas superficiais muito duras as quais ficam isoladas da superfície da chapa e, no processo de queima, geralmente, produzem fraturas nas peças esmaltadas.
O tempo de secagem dos esmaltes é de aproximadamente 10 minutos[5] .
Queima
A temperatura e o tempo de queima variam de acordo com o tipo de esmalte. Por exemplo, um fundente aplicado em uma chapa de 0,6 a 1,20 mm de espessura pode ser queimado nas temperaturas de 820º a 830ºC por 3 a 4 minutos, assim obtém- se uma ótima aderência e uma superfície adequada.
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