“Se pesponta calçados”
“tudo é permitido, mas nem tudo me convém”. Na comunicação, é melhor pensarmos em incoerência, não em erro. No Brasil, e também nos outros países, o idioma apresenta uma variedade de usos. É complicado ficar julgando o que é certo ou errado. A dizer pelos inúmeros exemplos que podemos enumerar: garoto, guri, menino, moleque; sotaques para a palavra porta em São Paulo, no Rio, no interior. Há também a variante do português rural do Brasil, como “mio cuzidu”. No Sul, pode-se pedir um cacetinho e um pingado, em vez de pãozinho na chapa e leite com café. Comemos aipim, mandioca e macaxeira no Brasil e tomamos suco de tangerina, bergamota e mexerica. É tudo a mesma coisa, são só meios diferentes de se expressar. E sem falar na linguagem da internet. Tudo abreviado e sem acentos. E o jargão (vocabulário específico) de cada profissão? Pense na infinidade de termos da informática que um técnico emprega e que pode não ser entendido por todos os falantes leigos da língua.
É claro que na escola, na empresa, nos concursos e vestibulares, não vamos usar a norma popular, mas a norma culta: devemos zelar pelo bom uso do português. Mas, nos usos informais, é possível falar e escrever de acordo com a norma popular ou coloquial. Bem, o que essa discussão preliminar tem a ver com a leitura do texto “Se pesponta calçados” e com esta atividade do fórum? Bem, isso é o que vamos ver. Leia o texto abaixo com bastante atenção e responda a questão a seguir. Divirta-se!
“Se pesponta calçados”
Quem já leu Monteiro Lobato dirá que estou plagiando o autor de O colocador de pronomes. Mas eu juro que o fato que