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Retórica, seus primórdios e contraposições
Ao falarmos da retórica devemos entender que sua concepção nasce de uma contextualização política e civil da antiguidade em detrimento da democratização na sociedade grega em meados do séc VI a V a.C. Essa mudança deu a seus cidadãos o direito e necessidade de convencer seu povo na ágora, uma espécie de assembléia, assim como defendiam a si em casos judiciais. Ora, com isso houve o intento de elaborar esses discursos em todas as esferas de pensando e visando isso surgiram os primeiros sofistas. Os sofistas eram professores que viajavam de cidade a cidade educando pessoas em troca de alguma remuneração, entre os ensinamentos estavam a argumentação e arte retórica visando a persuasão.
Em um ensaio chamado Górgias (Diálogos) o filósofo grego Platão séc V a.C expõe, em seu texto, sua idéia quanto ao que era a retórica e sua função para os sofistas utilizando-se de personagens como Górgias um sofista e Sócrates, um filosofo. Através da voz de Sócrates Platão afirma que a retórica não é arte (Techne) e sim um hábito, pois não tem por finalidade o bem e/ou verdade que, segundo sua Teoria das Idéias, é o sumo ideal para uma polis enquanto que a arte retórica, esse hábito, na verdade distancia-se da polis assim como, também, a poesia – esta última na obra A República. O personagem Górgias define a retórica como: “a mestra da persuasão, e que todo o seu esforço e exclusiva finalidade visa apenas a esse objetivo. A persuasão é, de fato, a finalidade precípua da retórica”
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