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Fichamento de CULTURA BRASILEIRA E IDENTIDADE NACIONAL“Porque estamos sempre discutindo quem somos, como somos e por que somos o que somos?”
O autor apresenta o texto falando sobre o tema e o papel fundamental dos intelectuais, necessários para formularem a identidade nacional.
“Quem fala em nação refere-se a uma instituição relativamente nova.”
Trata-se da modernidade, que não é algo nacional. A elite não dá importância para a cultura brasileira, em seu lugar, valoriza a cultura europeia.
“As pessoas mais abastadas tentavam se comportar de uma maneira que elas supunham ser a europeia..”
A elite brasileira identificava-se com o europeu desde os primórdios, na colonização e quando a família real portuguesa se mudou para o Brasil trouxe a cultura europeia, os costumes dessa época foram estudados através de relatos escritos por quem visitava o país através dos portos.
“O que prevalecia no Brasil não era a idéia dos direitos humanos, mas a do favor paternalista para os brancos que não possuíam terras e a opressão para os escravos.”
Durante 3 séculos a economia brasileira girava em torno da venda e troca da mão-de-obra escrava. Para a elite o escravo era uma mercadoria como qualquer outra, portanto também estava sujeito a troca ou uso.
Intelectuais estrangeiros tem dificuldade em entender a obsessão dos brasileiros perante a outras culturas, seria como um “empréstimo cultural”, onde outras culturas são admiradas e a do próprio país fica esquecida. Nós somos criativos em adaptar o que vem de outros países, principalmente a cultura.
Na década de 30 Gilberto Freyre criou uma nova visão racial do Brasil, dizendo que isso não é um problema e sim uma vantagem que o país tem em relação a outras nações.
“Antes de os portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade...”
Os brasileiros redescobriram o Brasil a partir do segundo momento do Modernismo. Mário de Andrade ajudou a compor a cultura brasileira, viajou pelo país