Saúde e educação na sociedade de risco
A saúde nas sociedades menos favorecidas financeiramente sempre foi visivelmente mais precária, onde muitas vezes estes pagam caro por atendimentos de má qualidade e sem muitos recursos. Por isso é necessário ressaltar a responsabilidade do poder público no custeio da saúde de pessoas que não têm condições financeiras.
Os cofres públicos não têm capacidade de custear todas as despesas com saúde de todos os brasileiros. Por isso, em certos casos deve-se recorrer ao Poder Judiciário.
No Brasil, a desigualdade no campo da saúde é tão expressiva que se tornou casos para o Poder Judiciário atuar com rigor e precisão para impedir que esta discrepância entre os cidadãos se alargue ainda mais. E essa atuação tem um único objetivo, a efetivação do direito à saúde.
Olhando por um âmbito mais abrangente, os esforços para atingir os ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) têm melhorado claramente a saúde das pessoas em todo o mundo. Para a OMS, as metas do milênio têm sido determinantes para a saúde, especialmente no sentido de reduzir a diferença entre os países mais e menos favorecidos.
Salvo exceções, a condição de vida do cidadão podem impedir acesso e sucesso escolar. O Brasil, obteve melhoras no âmbito de inclusão educacional dos pobres (inclusive em universidades com programas como Prouni, Fies, e cotas de escolas públicas) porém, ainda está longe de garantir acesso efetivo dos pobres a oportunidades educacionais de qualidade. E a elite geralmente, faz tudo o que pode contra bolsas e cotas de inclusão para que os pobres possam, de fato, ter igualdade de oportunidades no campo da educação.
O fato é que as crianças ricas estão chegando ao jardim de infância cada vez mais preparados para se darem bem na escola do que os estudantes de classe média/baixa. Essa diferença na preparação persiste durante o ensino fundamental e o médio. O poder público deveria investir muito mais pesadamente nas oportunidades educacionais das