Saúde Coletiva
Antônio Wagner Nogueira Silva
Pedro Alves de Souza Neto
Rhuama Romana de Souza Ferreira
CEARÁ
TAXA DE MORTALIDADE
INFANTIL
A taxa de mortalidade infantil no Ceará caiu de
111,5 para cada mil nascidos vivos para 19,7 de 1980 a 2010, o que representa um queda de 82,3% no índice de recém-nascidos nascidos vivos com até 1 ano de idade.
SANEAMENTO E AUMENTO DA
ESCOLARIDADE CONTRIBUÍRAM
O Instituto atribui o declínio na taxa à diversos fatores, como o aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de domicílios com saneamento básico adequado, a diminuição da desnutrição infanto-juvenil e um maior acesso aos serviços de saúde, proporcionando uma relativa melhoria na qualidade do atendimento pré-natal e durante os primeiros anos de vida dos nascidos vivos.
EM ÂMBITO NACIONAL E
REGIONAL
Nacionalmente, a taxa de mortalidade caiu de
69,1 em 1980, para 16,7 em 2010, o que representa queda de 75,8%. A pesquisa ainda revela que, na Região Nordeste, para cada mil crianças nascidas em 1980, 120 não completariam o quinto ano de vida. Já em
2010, apenas 26 não chegariam aos 5 anos.
TAXA DE MORTALIDADE GERAL
Em 2008 o principal grupo de caudas de mortalidade no Ceará foi o das doenças cardiovasculares (30,94%); o segundo maior grupo de causas foi o das neoplasias
(15,59%); o terceiro grupo de causas mais frequentes foi o de causas externas (13,24%).
EFICIÊNCIA
O Ceará apresentou um percentual de óbitos por causas mal definidas de 5,0% em 2008, menor que a média brasileira (7,44%) e que a região Nordeste (8,28%), o que demonstra boa qualidade das informações de mortalidade.
PERCENTUAL DE ÓBITOS POR
CAUSAS EXTERNAS
No Ceará o percentual foi de 13,24%, sendo inferior ao da região. O estado apresentou em
2008 a taxa de mortalidade por homicídios alta
(23,12 homicídios por 100.000 habitantes), segundo a Organização Mundial da Saúde.
Essa taxa foi inferior também à média
brasileira