Saúde coletiva

Saúde Coletiva em Odontologia II
O modo como são produzidas as ações de saúde e o modelo assistencial praticado pelos serviços de saúde e do Estado são tentativas que foram feitas para se estabelecer uma saúde bucal. A assistência até os anos 50 era prestada pela pratica privada, após foram criados programas de saúde pública no Brasil.
O sistema incremental se deu especialmente em escolas devido a estar ligado aos programas de saúde escolar. Ele representou um grande progresso em seu início, porém, nos anos 70 já foi visto como modelo ultrapassado devido a sua eficácia, abrangência e cobertura. Como era um método curativo reparador, ou seja, onde restaurações eram mais importantes do que uma boa saúde bucal, onde priorizava atendimento de crianças de 7 a 14 anos, os seus resultados não foram satisfatórios quanto ao seu objetivo inicial, devido a “exclusão” do restante da população.
A odontologia integral ainda baseada no sistema incremental, deixou de ser realizada nas escolas, mudando seu local de trabalho, para as unidades básicas de saúde, proporcionando assim uma ação integrada com outras áreas da saúde, gerando uma assistência mais universal.
A grande evolução da odontologia integral para a incremental foi a inserção da promoção e prevenção da saúde bucal como um todo, integrando as outras áreas da saúde, visando a coletividade.
A criação da PIA se assemelha a outras criações e é ineficaz quanto a ideia de uma real promoção de saúde bucal. Apesar da ideia de ações de controle epidemiológico da doença cárie, nota-se o desenvolvimento das ações preventivas em detrimento das técnicas curativas e mutiladoras do modelo anterior.
A atenção precoce em Odontologia é um marco por ser o primeiro programa a abordar o método preventivo promocional, reforçando previamente a importância do controle da doença cárie. Notava-se que antigamente a assistência odontológica para crianças de 0 a 5 anos era extremamente deficiente.
A odontologia a partir do núcleo