Saúde Coletiva

1. Assumir a Saúde Coletiva como um campo cientifico implica considerar alguns problemas par reflexão. Trata-se, efetivamente, de um campo novo ou de um paradigma dentro do campo de Saúde Publica?
A incorporação de novos paradigmas no desenvolvimento curricular da Saúde Publica supõe a critica teórica permanente dos diversos movimentos ideológicos que tem atravessado o campo social da saúde e a reflexão epistemológica sobre os fundamentos científicos que sustentam, atualmente, as diferentes disciplinas que integram. Identificando assim, novos problemas e buscando soluções modelares, representando responsabilidades institucionais intransferíveis das instituições de formação, seja no modo dos planos de estudo, cooperando tecnicamente no desenvolvimento cientifico tecnológico.
2. Quais os saberes que dão suporte ao campo e, conseqüentemente, às práticas de seus atores sociais?
A valorização da dimensão subjetiva das práticas de saúde, vivenciadas por usuários e trabalhadores do setor, vem proporcionando espaços de comunicação e dialogo com outros saberes e praticas, abrindo assim novas perspectivas de reflexão e de ação. A revisão crítica de algumas preposições, tais como: Campo de Saúde; Promoção da Saúde; Vigilância e Saúde conferem em si novos sentidos para as reflexões sobre a saúde coletiva.
3. Quais são os “obstáculos epistemológicos” que dificultam seu desenvolvimento cientifico?
A variedade e o caráter freqüentemente restrito e restritivo das conceptualizações do coletivo/social não invalidam o fato de que as praticas sanitária se viram constantemente invadidas pela necessidade de construção do social como induzir à suposição de que a vida social concreta acabe por tornar-se mero produto dessas opções conceituais. Ela irromperá, certamente, sob outras formas, também no campo do saber quando as malhas conceituais e sociais se revelarem estreitas face à concretude dos processos sociais.
A atenção primária vem progressivamente se tornando um