SAÚDE COLETIVA E URGÊNCIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES
Apresentação
A saúde coletiva e urgência em educação física e esportes têm sido objeto de estudos em cursos de graduação e pós-graduação.
Neste trabalho, busca-se entender a relação saúde coletiva – atividade física em dois componentes: interferência do movimento sistemático na saúde das pessoas e as intervenções em lesões desportivas. Tem como objetivo fornecer algumas informações para as atividades docentes em saúde e urgência nas faculdades de educação física.
Capítulo 1- Saúde coletiva: uma visão do panorama brasileiro
Visando construir um panorama da saúde coletiva no Brasil, se destacam 7 grupos de doenças: malformações e afecções constitucionais, carências nutricionais, doenças diarréicas, moléstias ocupacionais, condições crônico-degenerativas, agravos mentais e agravos por causas externas. A preocupação com os mecanismos entre saúde e doença se refere às leis naturais, fatores biológicos e fatores histórico-sociais. O emprego, habitação, água tratada, alimentos, vestuário e rede de esgoto eliminaram doenças na Europa, Ásia e América do Norte. Mas, no Brasil as condições de vida e trabalho ainda são inadequadas e determinam as condições de saúde da população. A modernidade influenciou muito a vida da população, havendo constatação da diminuição das doenças; mas, ressalte-se que agravam-se outras conseqüências à saúde, como acidentes de trabalho, violência urbana, câncer, lesões diversas, inclusive as desportivas.
Malformações e doenças constitucionais: os fatores biológicos foram os vilões das malformações e doenças constitucionais ao longo da história causando sofrimento aos seres humanos; mas atualmente, o conhecimento já demonstra que as doenças genéticas se tornam mais precisas e seguras, havendo a prevenção e procedimentos terapêuticos já catalogados. Por outro lado, as agressões ambientais aumentam cada vez mais. Resumindo, se faz absolutamente natural entender que os avanços dos