Saùde coletiva

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
ALUNO: Cintia Nara da Silva Miguel
CURSO: Farmácia TURNO: Manhã
PROF: Caroline Antero

SAÚDE COLETIVA

Fortaleza, 26 de Setembro de 2012.

MODELOS DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
A saúde no Brasil praticamente inexistiu nos tempos de colônia, não havia nenhum modelo de atenção à saúde da população. Limitava-se aos próprios recursos da terra (plantas, ervas), curandeiros que desenvolviam as suas habilidades na arte de curar, a medicina dos jesuítas e boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia, eram as únicas formas de assistência à saúde. Sendo que, em 1789, havia no Rio de Janeiro apenas quatro médicos. Em outros estados brasileiros eram mesmo inexistentes.
Em 1808, a família real portuguesa chega ao Brasil, criando a necessidade da organização de uma estrutura sanitária mínima, capaz de dar suporte ao poder que estava se instalando na cidade do Rio de Janeiro. Houve a criação das primeiras escolas de medicina em Salvador e no Rio de Janeiro. Mas as atividades de saúde pública estavam limitadas a delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais e o controle de navios e saúde dos portos. E foram essas as únicas medidas do governo até a república. Com a falta de um modelo sanitário no país, as cidades brasileiras estavam à mercê das epidemias. A cidade do Rio de Janeiro apresentava um quadro sanitário caótico caracterizado pela presença de diversas doenças graves que acometiam à população, como a varíola, a malária, a febre amarela, e posteriormente a peste, o que acabou gerando sérias consequências tanto para saúde coletiva quanto para outros setores como o do comércio exterior, já que os navios estrangeiros não mais queriam atracar no porto do Rio de Janeiro em função da situação precária existente na cidade.
Rodrigues Alves, então presidente do Brasil, nomeou o médico Oswaldo Cruz para resolver o problema. O sanitarista convocou 1.500 pessoas para as ações. Eles invadiam as casas,