Saude coletiva

A Doença de Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

Segundo a Organização Mundial da Saúde em 1995, cerca de seis mil pessoas estavam sendo infectadas pelo vírus a cada dia. Cerca de 2,5 milhões de pessoas, entre elas mais de 550 mil eram crianças haviam sido mortas pela doença, sendo que 75% dessas mortes ocorreram na África, incluindo 90% de todas as crianças que morreram com a doença, dados de 1992. Os Estados Unidos contabilizaram 80% do total (44% do total global). Em muitos paises industrializados a AIDS está agora entre as 10 principais causas de morte entre homens de 35 a 44 anos, mulheres de 25 a 39 anos de idade. Sendo que esta pesquisa foi feita em Nova York, entre 1988e 1989. Até 1992, cerca de 12.875.450 pessoas haviam sido infectadas pelo vírus HIV, havendo uma estimativa de que esse numero teria chegado a cerca de 20 milhões de pessoas (2,3 milhões de crianças) em 1995, 90% de todas as infectadas teriam ocorrido em paises em desenvolvimento. Desde 1985, houve algumas mudanças no padrão de transmissão do vírus; basicamente, uma queda nos índices de transmissão homossexual e um aumento no contagio por atividades heterossexuais e por causa da drogas injetáveis. No geral, foi estimada que, até 2000, entre 5,9 milhões e 20,4 milhões de adultos teriam morrido dessa doença. A doença é considerada definitivamente um fenômeno biológico e sociocultural ao mesmo tempo. Sendo assim, qualquer tentativa de controlar a sua propagação não pode enfocar apenas a busca de uma vacina ou cura farmacológica, mas deve considerar também a complexidade de ambientes sócias, culturais e econômicos em que a doença está inserida e que podem tanto facilitar como dificultar a sua disseminação.

As Metáforas da AIDS no Mundo Ocidental

Frankenberg, percebeu na sua analise de representação da ADIS que a literatura moderna, ressalta “o paradoxo de que a ADIS é popularmente vista tanto como uma doença de poucos e como uma doença dos outros, e, ao mesmo tempo, como a