saude coletiva
As práticas em saúde coletiva foram realizadas noServiço de Reabilitação Físico e Motora(SERFISMO), teve objetivo de propiciar aos estagiários um primeiro contato com a atuação do fonoaudiólogo no Sistema Único de Saúde nos variados níveis de complexidade e de atenção a saúde. Formar grupos com cuidadores de crianças com deficiência que frequentam esse estabelecimento para atendimento especializado, a fim de, realizar ações de educação em saúde com essa população. Desta forma, pensando numa articulação teórica pratica sobre as ações nesta ambiente, algumas reflexões e conceitos nortearam os “saberes e fazeres”.
Portanto, como nossa prática foi realizada no SERFISMO e como o serviço oferecido nesse estabelecimento é em reabilitação físico motora, contempla em sua maioria crianças com deficiência, desse modo, é válido repensar, quem é esse sujeito atendido. Para tanto, reporto-me a Convenção dos Direitos das pessoas com deficiência (2010), que vislumbra tais sujeitos com PESSOAS, antes de tudo, como qualquer outra, que possuem especificidades, contradições, peculiaridades e são protagonistas de suas próprias vidas, sendo a deficiência, apenas mais uma característica da condição humana. Dessa forma, são pessoas que lutam por seus direitos, na busca pela dignidade, pela autonomia individual, pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade.
Desta forma, reporto-me a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade) que é um modelo biopsicossocial e evidencia que a limitação não está na deficiência em si, mas no meio em esta pessoa está inserida. Logo, o que limita o indivíduo com deficiência é a falta de acesso a bens e serviços e não a deficiência. Assim, a Classificação Internacional de Funcionalidade relaciona saúde e doença, englobando as estruturas e funções do corpo, as atividades, execução de tarefas e o envolvimento do indivíduo numa perspectiva social de funcionalidade. ( Ministério da Saúde, 2013)
Com base nesse contexto,