saude coletiva
Resumo
No momento em que se assume a humanização como aspecto fundamental nas políticas de saúde.
Muitos tem sido o sentido atribuído ao conceito humanização, como tratar o usuário com dignidade e carinho, amor e capacidade de colocar-se no lugar do outro.
Mas na política de saúde seus princípios são a universalidade, equidade, integridade do SUS. Mas também propõe outros princípios. Trata-se de um mesmo problema em uma dupla inscrição teórico-prática, daí a necessidade de redefinição do conceito de humanização, bem como dos modos de construção de uma política pública e transversal de humanização da saúde.
Introdução
O debate deste artigo foi desenvolvido entre os anos de 2003/2004, quando houve a integração das equipes da Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Saúde (MS), como consultor e como Diretora de Programa da SE coordenando a “Política Nacional de Humanização da atenção e da gestão na saúde” (PNH).
A PNH é uma política do SUS é uma estratégia de fortalecimento do SUS, valorizando as dimensões subjuntivas e sociais em todos as práticas de atenção e gestão, respeito as questões de gênero, etnia, raça, orientação sexual e as população especificas.
O que pode uma política pública ou o tema do poder
No início de 2003, enfrentamos um debate no MS defendendo a priorização do tema da humanização como aspecto fundamental a ser contemplado nas políticas públicas de saúde Havia escolhas, de um lado, que visavam aos “focos e resultados dos programas” e, de outro, que problematizavam os processos de produção de saúde e de sujeitos, no plano mais amplo da alteração de modelos de atenção e de gestão.
O debate ia se montando em torno das condições preconizadas de trabalho, das dificuldades de pactuação das diferentes esferas do SUS, do descuido e da falta de compromisso na assistência ao usuário dos serviços de saúde. O diagnóstico ratificava a complexidade da tarefa de se