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1.INTRODUÇÃO
O livro “Um discurso sobre as Ciências” apresenta logo de início uma crise identitária sobre o processo de evolução até a atual ciência moderna.No discorrer da obra o autor analisa os aspectos históricos e sociais visando um possível futuro que acarretam essas transformações.
O autor chama atenção para a atual transição entre “tempos” científicos ele cita grandes nomes como Adam Smith ,Darwin,Einstein para voltar ao passado em busca de um possível futuro.Estamos em uma era de tantos avanços que todo o período

anterior parecerá uma pré- história. Vivemos uma sociedade sem limites para o progresso científico, uma sociedade de comunicação e interação, mas que convive com conflitos de várias escalas e dos mais diversos temas.
O autor sistematiza seu discurso em 3 partes importantes: - a primeira parte, refere-se ao paradigma dominante; - a segunda, destaca a crise do paradigma dominante, que estamos vivendo atualmente; -a terceira, aponta quatro aspectos ou teses essenciais de um paradigma emergente.

No paradigma dominante o autor inicia afirmando que a própria ciência ao se desenvolver começa a observar que o alicerce fundador de sua estrutura não tem base sólida (como uma verdade irrefutável),ele questiona a estrutura deste o modelo científico desenvolvido a partir do século XVI e que ao longo dos anos foi aprimorando-se.Essa nova estrutura de modelo racional ergue-se com suas bases na epistemologia e suas regras de metodologia, nega o caráter racional a todas as formas de conhecimento que se não sigam seus princípios ,opunham-se aos conhecimento científico e ao conhecimento do senso comum ,desconfiava das evidências da experiência imediata e do senso comum e buscava respostas na observação científica sistemática e controlável dos fenômenos naturais , opunham-se também a natureza e pessoa humana (buscava-se conhecer a natureza para poder controlá-la e dominála).Esse caráter racional é a sua característica principal e a que melhor simboliza a ruptura do