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Embora os jogos de azar fossem já conhecidos dos Egípcios, 3500 anos a.C. , o início “oficial” do estudo das probabilidades foi no sec. XVII, com as tentativas de desenvolver uma teoria com base no estudo dos jogos de azar.
Cardano foi um dos primeiros a tentar descrever um método de cálculo das probabilidades. No seu livro “The book on games of chance” não só explica as leis das probabilidades, como analisa os jogos de azar e ensina a jogar e a detectar “batoteiros”.
Em 1651 ou 1652, Chevalier de Méré (conhecido escritor e jogador da corte de
Luis XIV) propôs a Pascal a resolução de problemas relacionados com os jogos que habitualmente praticava. Numa das “consultas” que De Méré fez a Pascal disse-lhe que suspeitava que a probabilidade de obter pelo menos um "6" em quarto lançamentos de um dado
, era ligeiramente superior à probabilidade de obter pelo menos um “ duplo 6” em 24 lançamentos de dois dados:
Pascal resolveu o problema e provou De Méré estava correcto. De facto a observação de De Méré é verdadeira mesmo que os dois dados sejam lançados 25 vezes, uma vez que a probabilidade de obter pelo menos um “ duplo 6” é neste caso :
Ao deparar com algumas dificuldades na sua resolução dos problemas que De Méré lhe colocava Pascal procurou, por correspondência, a ajuda do seu colega Fermat. Para muitos, a correspondência entre estes dois matemáticos marca o início da Teoria das Probabilidades.
Depois de Pascal e Fermat a teoria das probabilidades desenvolveu-se rapidamente graças aos contributos de inúmeros matemáticos. Entre eles destacaram-se, Bernoulli (1654-1705), autor do magistral tratado “Ars conjectandi”, que demonstrou a “lei dos grandes números” e