sarna negra
Com base nesse aspecto epidemiológico, os estudos que afetam cães se torna cada vez mais importante, tanto para os clínicos de pequenos animais como para os patologistas que têm interesse em Dermatopatologia.
Logo abaixo, foi citado um artigo que objetiva um relato de caso de demodicose em um Cão. Um canino, macho, inteiro, sem raça definida (SRD), adulto, 13 kg, foi levado para consulta no Hospital Veterinário da Universidade de Cruz Alta (Cruz Alta -RS), pois apresentava lesões alopécicas pelo corpo. Na avaliação física, apresentou estado corporal ruim. Havia alopecia nos membros anterior e posterior, na face e no ventre. Estas apresentavam algumas áreas eritematosas ou com hiperqueratose, descamativas e com formação de crostas. Reparou-se também que seus linfonodos inguinais estavam aumentados e havia alta quantidade de pulgas.
Após avaliação clínica, foram solicitados exames, como, hemograma, bioquímico alanina aminotransferase (ALT), fofatase alcalina (FA), uréia e creatinina, além de exame parasitológico de pele (EPP). Nos exames, o leucograma, revelou eosinofilia, enquanto que, o bioquímico não apresentou nenhuma alteração. No EPP, foi encontrado o ácaro Demodex canis, dado o diagnóstico de demodicose.
Com o diagnóstico, foi optado somente pelo uso de moxidectina, a partir de solução injetável a 1%, 0,2 mg/kg, a cada 72 horas, subcutâneo (SC). Também foi aplicado fipronil, uso tópico para as pulgas. Após um mês de tratamento, o paciente não obteve melhoras significativas. Então, se optou pelo banho com amitraz 12,5%, na diluição de 5 ml para um litro de água. Essa aplicação, foi repetida após uma semana, na mesma dose. Desta forma, o canino apresentou melhoras das lesões, pois houve o