Santos Padrinhos

SANTOS PADRINHOS
“UM COMPANHEIRO QUE CAIU DO CÉU
A minha comunidade (das Beatitudes) tem uma tradição muito bonita que favorece ativamente o seu vinculo com a Igreja que está no céu. Na aurora de cada ano novo, pedimos a um santo que nos escolha e ele terá o encargo de cuidar bem de nós durante todo o ano. Ele nos protegerá, nos soprará os bons caminhos a tomar e nos introduzirá em sua graça própria. Para saber qual e o santo que nos escolheu, reunimo-nos para orar e, ap[os invocar o Espírito Santo, fazemos circular entre nós um cesto cheio de papeletas cuidadosamente dobradas. Nomes de santos estão ali escritos, juntamente com algo que eles disseram ou uma palavra que lhes diz respeito. E cada um recebe também uma tarefa que tem a ver com este santo.
É surpreendente constatar a que ponto os santos tomam a peito seu ministério para conosco, cada um segundo a sua personalidade! Se alguém não conhece o santo que pegou, será uma boa ocasião para descobri-lo e para deixar este santo edifica-lo, transmitir-lhe ensinamentos.
Se já o conhece um pouco, será a ocasião para conhecer outras facetas suas e sobretudo para tomá-lo como companheiro de caminhada.
Deve-se saber que são os santos que nos escolhem e que não somos nós quem os escolhemos. Isto nos dá segurança, como tudo o que vem do alto.
Estendemos, naturalmente, essa tradição aos nossos visitantes e amigos e às nossas famílias e todos mostram uma grande alegria por receber um santo para o ano. Uma vez mais, temos a oportunidade de ficarmos maravilhados diante da maneira de agir da Providência, pois muitas vezes, antes de o ano terminar, o novo companheiro terá realizado grandes coisas para o seu protegido. Já não se contam mais os exemplos disso! Nunca esquecerei aquela senhora, em
Medjugorje, que na nossa capela tirou uma papeleta com o nome de Irmã Faustina. Arregalou os olhos, um pouco decepcionada de achar um nome totalmente desconhecido para ela. Voltando à
França, comprou um livro sobre