Santo Anselmo e São Tomas de Aquino
Viveu entre 1033 – 1109 (76 anos)
Nasceu em Aosta, Norte da Itália
Foi monge beneditino e arcebispo em Cantuária na Inglaterra
Foi exilado por conta de disputas políticas entre poder civil e igreja
Defendia os direitos da igreja e da razão (que deveria servir de base e não uma ameaça a fé)
Método:
Através do argumento ontológico o filósofo busca provar a existência de Deus de forma apriorística. Não podemos pensar nada maior que
Deus. Mesmo os ateus quando tentam provar a não existência de
Deus não conseguem pensar em nada maior que Deus.
Fala que a crença e a fé correspondem à verdade, e que existe verdadeiramente um ser do qual não é possível pensar nada maior.
Ele não existe apenas na inteligência, mas também na realidade.
Parte do fato de que o homem encontra no mundo muitas coisas, algumas boas, que procedem de um bem absoluto, que é necessariamente existente.
Doutrina Filosófica:
Das Provas a Posteriori da Existência de Deus
Em 1076, Anselmo formula, no seu Monologiun – que trata, dentre outros assuntos, da
Santíssima Trindade e dos atributos de Deus – as quatro provas da existência de Deus a partir mesmo da experiência sensível no mundo. Reale assim as resume:
1) a primeira parte da existência de coisas boas para remontar a Bondade absoluta;
2) a segunda parte da variedade das grandezas para chegar a uma suma grandeza, da qual as outras participam;
3) a terceira baseia-se sobre o conceito de causa: tudo o que é existe por causa de alguma coisa; é preciso, portanto, admitir um Ser supremo em virtude do qual existem todas as coisas;
4) a quarta se baseia sobre os graus de perfeição que remetem a urna perfeição suma.
Estas provas subentendem urna concepção realista dos universais, que faz aos conceitos das realidades existentes corresponder ideias universais e arquetípicas subjacentes na mente de Deus, e usadas como modelos da criação.
Moral:
Anselmo fala muito da crença divina do