Santo Agostinho; introdução e conclusao
O presente Trabalho Individual de Pesquisa (TIP) – tem a pretensão de tão somente tecer algumas considerações a respeito do livro e da obra. O Livre Arbítrio, de Santo Agostinho de Hispana, que tenta nesta sua obra resolver a questão do mal. Há mais de duas centenas de obras de Agostinho mostram-nos claramente sua sede pela verdade e sua incessante busca pela Felicidade. O Santo Filósofo falou e escreveu sobre praticamente de todos os temas de sua época e seus escritos giram sempre em torno de Deus, a suprema verdade. Agostinho era possuidor de um coração extremamente inquieto e tinha em seu pensamento questionamentos que amenizassem sua ansiosa busca por respostas a tudo o que dizia respeito à relação do homem com Deus. Graças ao divino auxílio, investigou e foi ao âmago de muitas questões, encontrando respostas que o levariam a aproximar-se daquele por a quem tanto buscava: o Sumo Bem, Deus. O Bispo de Hispana, sempre desejoso de encontrar-se com a Verdade e a Sabedoria, não poderia deixar de investigar, com seu raciocínio apurado, o “mal” que tanto o angustiará durante boa parte de sua juventude. Todo aquele que busca uma autêntica vida cristã e, sobretudo, aquele que sente necessidade de uma experiência mais profunda com a verdade, não pode deixar de beber nas fontes que nos foram deixadas, nas palavras de Padre Antônio Vieira, “maior Santo entre os Doutores e maior Doutor entre os Santos”.
CONCLUSÃO:
Chegando ao fim deste trabalho é possível perceber um pouco da caminhada feita pela inteligência, espírito e coração de Santo Agostinho na busca por respostas relativas à origem do mal. Iniciando do seu confronto com a questão do mal, progredimos na evolução filosófica de seu pensamento, detendo-nos em sua concepção maniqueísta e materialista até a concepção cristã a que chega o que viria a acarretar a transformação radical de sua própria vida. Surpreendentemente, chega-se a uma ideia extremamente