santa catarina
Há também registros na Europa de um pirata chamado apenas de "Português", que era de origem inglesa mas fora criado em Portugal, onde se alistou em várias expedições ao Brasil. Depois apropriou-se de um navio e durante anos atacou embarcações comerciais na região de Santa Catarina. Diz-se que se abrigava na atual praia do Canto Grande para dividir seu butim. Segundo os registros, não era um indivíduo violento desde que não houvesse reação da vítima, e muitos dos seus tesouros eram enterrados nas encostas do morro do Macaco, próximo à praia da Tainha. Ele teria voltado a Portugal, deixando escondido no morro do Macaco um tesouro para ser recuperado quando voltase. Porém ele nunca mais foi visto, tendo morrido de uma forte febre sem nunca revelar onde estava o seu tesouro.
Há registros de que o "Português" se relacionava muito bem com os aborígenes, que viviam de caça, pesca e cultivo de variedades de milhos, batatas, mandiocas e amendoins, sendo exímios tecelões de redes, esteiras e cestos, além de fabricar objetos de pedra. Habitavam uma vasta região litorânea - desde Cananéia, no litoral de São Paulo, até a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul - e tinham como limite pelo interior as matas habitadas por índios inimigos, chamados botocudos ou guanana (guaianã), hoje