Salvador Resumo
Esse aporte populacional permitiu a formação de uma cultura única, devido a importância da presença negra: Salvador é um centro de população musical nacional e internacional (axé music), a partir da reelaboração de vários ritmos de origem africana e da criação de uma industria cultural com base no carnaval e nos blocos de “trios elétricos”. De origem religiosa, a cozinha baiana apresenta uma culinária rica, baseada no uso do óleo de dendê ou leite de coco, de condimentos fortes e de outros componentes como legumes, peixes e frutos do mar. Toda a estética de inspiração africana, assim como o uso de cores fortes, marca a cidade, desde roupas e penteados, até a arquitetura colonial.
Sua economia é sobretudo terciária. Devido a crise da agricultura da exportação, a industrialização moderna ocorreu tardiamente, por iniciativa de agentes externos, e os parques industriais foram periféricos, como a refinaria da Petrobrás, nos anos 50, o Centro Industrial de Aratu, nos anos 60, e o polo petroquímico de Camaçari, nos anos 70. Esses parques industriais necessitam de grandes superfícies e de bom acesso portuário, e traziam inconvenientes de poluição industrial. A cidade tem então no comercio, nos serviços, na indústria cultural e no turismo os seus pontos fortes, e que resultam em recursos limitados para a cidade, e os empregos vinculados a economia moderna ainda são em números restritos.
Grupos franceses circulavam nas terras locais já no inicio do ano 1500, comercializando pau-brasil.
Em 1570, Salvador já se encontrava consolidada como centro político-administrativo e comercial. O cultivo da cana-de-açúcar expandiu-se praticamente por toda a zona que margeava os rios da Baía de Todos os Santos, o chamado Recôncavo Baiano. As condições favoráveis do