Saliva
A saliva tem sido um novo método de procedimentos laboratoriais que com a sua fácil coletagem e tendo menor risco de contaminação pode ser utilizada para fins de diagnóstico de doenças sistêmicas ou presentes na cavidade oral. O uso da saliva no diagnóstico de doenças é possível devido aos anticorpos que agem contra vírus e componentes virais podendo ser detectados na saliva, pois há a alteração dos componentes da saliva e facilitando assim diagnosticar as doenças. O numero de testes salivares tem aumentado com o intuito de diagnosticar o HIV (vírus da imunodeficiência humana).
As propriedades biológicas da saliva se encontram relacionada à mistura de fluidos orais e seus conteúdos devido aos suas diferentes glândulas secretoras de saliva existentes na cavidade oral. Pode ser considerada como glândula específica (que é coletada diretamente de somente uma glândula) ou em saliva total (mistura das secreções das glândulas salivares). A saliva total se mostra como um bom método de se avaliar a composição da microbiota bucal.
Em sua composição tem como principal componente a água, mas a composição também irá depender da velocidade do fluxo salivar, intensidade e duração do estímulo utilizado pra obtenção da amostra. Suas propriedades físico-químicas envolvem alta viscosidade tendo uma menor velocidade de movimentação, porém tendo alta ação lubrificante; baixa solubilidade; elasticidade e adesivagem.
Há a existência de estudos que se voltam para o acompanhamento de indivíduos com desordens psíquicas, pois é possível observar que a depressão se associa com a diminuição do conteúdo proteico existente na saliva.