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Os movimentos sociais no campo não são considerados característico do nosso tempo atual, mas pertencente a História do Brasil, estes movimentos ressurgem por conta das crises urbanas, desemprego, miséria e violência, por exemplo, e crises rurais concentração fundiária, miséria e desemprego, tendo por objetivo democratizar e modificar a ordem estabelecida, criando diversos movimentos com particularidades próprias, em busca de mudanças na luta pela Reforma Agrária e pela Cidadania. Muitos entendem por movimentos sociais rurais a organização de lutas pela terra, violência pública e privada no campo, mas atualmente em nível nacional com a possibilidade funciaria brasileira e do poder político e econômico, deve ser entendido por nós como um processo revolucionário. Para compreender mais claramente os movimentos erráticos os movimentos sociais rurais, onde nos anos 80 segundo alguns estudos feitos, estaria surgindo uma novidade social que vinha do campo, que romperia com o mandonismo local, e logo no inicio do século XXI isso já era perceptível e elevava as ambiguidades que vinham com lógicas pouco coerentes. Exemplos que caracterizam estas ambiguidades são: Apesar do movimento sindical de trabalhadores rurais ser o mais vigoroso de toda estrutura sindical nacional, os movimentos sociais rurais, com raras exceções, permanecem organizados ao largo da estrutura sindical; Apesar do movimento social de luta pela terra se constituir no maior foco de resistência política e social do país, grande parte desses movimentos foram se cristalizando em organizações estruturadas e hierarquizadas, alterando paulatinamente seu ideário político e se tornando auto referentes; Embora a quase totalidade dos movimentos sociais rurais serem oriundos das comunidades eclesiais de base ou similares, ao longo dos anos 90 as divergências de condução entre